Apple se projeta no futuro da saúde com inovações tecnológicas

Apple se projeta no futuro da saúde com inovações tecnológicas

O ecossistema de produtos da Apple sempre foi descrito como ousado, belo e revolucionário. Desde a reinvenção inovadora do telefone celular até a extensão de como redefine o ecossistema de dispositivos pessoais, a empresa provou repetidamente que seu trabalho pode agir como um agente de mudança geracional.

A Apple fez avanços significativos, especialmente ao utilizar seus produtos para melhorar o âmbito da saúde pessoal. Um dos contributos mais importantes da empresa é o aplicativo Saúde, criado com a intenção de centralizar as necessidades e informações de saúde dos usuários. As utilidades deste aplicativo variam desde o rastreamento de atividades e coleta de métricas de humor até o gerenciamento de medicamentos e armazenamento de informações de saúde, entre outros exemplos. No entanto, com a expansão de seu ecossistema de hardware, a Apple empreendeu numerosas outras incursões na área da saúde, indo muito além de um simples aplicativo. Por exemplo, com o Apple Watch, os usuários podem facilmente monitorar atividades e calorias. Talvez o mais revolucionário seja a função de ECG do dispositivo, que permite aos usuários coletar informações sobre suas próprias funções cardíacas. Essencialmente, os usuários do Apple Watch podem usar o aplicativo para registrar “um eletrocardiograma que representa os pulsos elétricos que fazem seu coração bater. O aplicativo ECG verifica esses pulsos para obter sua frequência cardíaca e ver se as câmaras superiores e inferiores do seu coração estão em ritmo.”

Em um relatório amplamente celebrado, a empresa detalhou o trabalho que foi realizado para desenvolver essa ferramenta para detecção de arritmias e as validações clínicas que foram realizadas através do muito famoso Estudo Cardíaco da Apple. A pesquisa seminal sobre isso foi publicada no The New England Journal of Medicine, e desde então surgiram mais estudos. Um estudo recente, publicado no Cardiovascular Digital Health Journal, encontrou níveis relativamente altos de sensibilidade e especificidade pelo dispositivo.

Além do relógio e do ecossistema de aplicativos, a Apple avança no campo da saúde; sua incursão mais recente é com seu trabalho em computação espacial, especialmente com o dispositivo de realidade aumentada/virtual Vision Pro, que a empresa lançou recentemente. O objetivo por trás do Vision Pro é “integrar de maneira contínua o conteúdo digital com o espaço físico do usuário.”

Um comunicado divulgado pela Apple no mês passado detalha como a empresa potencialmente intensificará seu trabalho na saúde usando essa nova plataforma. Susan Prescott, vice-presidente de Relações com Desenvolvedores em Todo o Mundo da Apple, expressou seu entusiasmo por permitir que desenvolvedores comecem a trabalhar em aplicações para o dispositivo, o que possibilitará “novas possibilidades para médicos, trabalhadores de linha de frente e até estudantes” em todo o ecossistema. Alguns casos de uso incluem permitir que profissionais de saúde visualizem detalhes pré-operatórios e intra-operatórios, simulem seu trabalho com dispositivos médicos avançados e aprimorem oportunidades de educação e treinamento para equipes maiores através de colaboração digital. Por exemplo, aplicações no Vision Pro permitem que “cirurgiões, estudantes de medicina e pacientes visualizem hologramas interativos e imersivos do corpo humano capturados através de exames médicos em seu ambiente real”, elevando a educação e a imersão a um novo nível.

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